O mundo do rock está de luto. Morreu nesta terça-feira (22) o cantor Ozzy Osbourne, aos 76 anos. Conhecido como o eterno “Príncipe das Trevas”, Ozzy foi um dos nomes mais emblemáticos do heavy metal, tanto como vocalista do Black Sabbath quanto em sua carreira solo. A notícia foi confirmada por um comunicado oficial da família Osbourne, que informou que o artista faleceu pela manhã, cercado por seus entes queridos.
“É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que temos que informar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade de nossa família neste momento”, diz a nota divulgada à imprensa.
A causa da morte não foi divulgada até o momento. Nos últimos anos, Ozzy enfrentou uma série de complicações de saúde, incluindo um diagnóstico de Mal de Parkinson revelado em 2020, além de internações por infecções respiratórias e uma recuperação difícil após cirurgias na coluna.
Nascido em Birmingham, Inglaterra, em 1948, Ozzy Osbourne marcou gerações com sua voz inconfundível e atitude irreverente. Ao lado do guitarrista Tony Iommi, do baixista Geezer Butler e do baterista Bill Ward, fundou o Black Sabbath no final dos anos 1960. O grupo foi pioneiro do heavy metal, com álbuns como Paranoid (1970) e Master of Reality (1971), que se tornaram clássicos.
Expulso da banda em 1979, Ozzy seguiu em carreira solo e lançou sucessos como Crazy Train, Mr. Crowley e No More Tears. Sua trajetória também ficou marcada por polêmicas, como o episódio em que mordeu a cabeça de um morcego no palco, mas sobretudo por sua reinvenção contínua — seja na música ou na televisão, com o reality show The Osbournes.
Ozzy Osbourne deixa um legado inigualável na história da música. Com dezenas de discos lançados, milhões de cópias vendidas e influência em incontáveis bandas, ele consolidou sua imagem como uma figura mítica do rock — um anti-herói carismático que atravessou décadas com autenticidade e intensidade.
Fãs, artistas e colegas de profissão prestam homenagens nas redes sociais, celebrando o homem que transformou o peso das guitarras em um movimento cultural.
A família ainda não divulgou detalhes sobre o velório e o enterro. Uma coisa, no entanto, é certa: o grito “All aboard!” de Crazy Train jamais será esquecido.



