A ativista sueca Greta Thunberg foi deportada de Israel nesta segunda-feira (6), junto com outros 170 manifestantes estrangeiros, após a interceptação de uma flotilha que seguia em direção à Faixa de Gaza. O grupo, formado por mais de 40 embarcações, levava ajuda humanitária ao território palestino quando foi parado por forças israelenses. Segundo o governo de Israel, os deportados são de diferentes nacionalidades, incluindo cidadãos europeus e norte-americanos. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou que ainda há brasileiros detidos em prisões israelenses.
O episódio intensificou a pressão internacional sobre o governo de Benjamin Netanyahu, acusado de reprimir de forma excessiva a ação dos ativistas. Israel nega as denúncias de maus-tratos contra Greta, que surgiram após relatos de dois participantes da flotilha. As autoridades israelenses afirmam que os detidos se recusaram a cooperar com os procedimentos de deportação e classificaram a iniciativa como uma “provocação política”. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, mais de 340 ativistas já foram expulsos do país, enquanto o Brasil levou o caso ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, condenando a abordagem militar e o bloqueio imposto à região de Gaza.
