O piloto australiano Joey Mawson, de 29 anos, foi identificado pela imprensa europeia como o homem acusado de estuprar uma enfermeira que trabalha nos cuidados médicos de Michael Schumacher, ex-piloto de Fórmula 1. A informação foi divulgada pelo jornal britânico The Sun e pelo suíço 24 Heures.
O caso teria ocorrido em 2019, na residência da família Schumacher, localizada em Gland, na Suíça, onde o heptacampeão mundial vive desde o acidente de esqui sofrido em 2013. Na época, Mawson — atualmente afastado das pistas por envolvimento em um escândalo de doping — estava hospedado na casa da família e teria abusado da profissional após uma noite de bebidas.
De acordo com o 24 Heures, o piloto e a enfermeira, de 30 anos, participavam de um encontro com outros funcionários quando a mulher passou mal e precisou ser levada ao quarto. Mawson e um fisioterapeuta auxiliaram a colocá-la na cama, mas, segundo a denúncia, o australiano retornou ao local duas vezes e cometeu o abuso após o colega deixar o quarto.
No dia seguinte, a vítima teria trocado mensagens com o piloto, nas quais ele admitiu o que aconteceu. As conversas foram anexadas ao processo. A enfermeira, no entanto, só registrou a denúncia dois anos depois, com receio de perder o emprego.
A defesa de Mawson alega que o relacionamento entre os dois era consensual e que eles já teriam se beijado anteriormente. A vítima nega essa versão.
O julgamento, que estava previsto para acontecer na quarta-feira (15), foi adiado após o piloto não comparecer à audiência. A Justiça suíça informou que uma nova data será definida.
A família Schumacher não se pronunciou sobre o caso e não há indícios de envolvimento de nenhum de seus membros.