Mudanças no Fundopem podem atrair outras empresas além da General Motors

Mudanças no Fundopem podem atrair outras empresas além da General Motors

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Além da expansão da planta no Complexo, as expectativas são otimistas para outros empreendimentos no Estado. A partir das mudanças no Fundopem, que auxiliaram na consolidação com a General Motors (GM), há negociações com outras empresas do setor para atração de novos fornecedores. Assim, fortifica o perfil do Estado no panorama nacional da indústria de automotivos e implementos rodoviários, que o Rio Grande do Sul é responsável por 60% da produção brasileira de carrocerias e 12% de chassis, ambos de ônibus.

Presente na solenidade, o prefeito de Gravataí, Marco Alba, enalteceu a importância da fábrica e da ampliação. “Os valores por si só já falam. E os efeitos são semelhantes ao que ocorreu quando a GM foi anunciada há 20 anos, e depois, a partir do seu funcionamento, há 17 anos, que movimenta uma cadeia produtiva no Rio Grande do Sul, gera empregos e renda no complexo, que gira na economia no RS”, comentou o prefeito.

Atualmente o complexo gera 50% do retorno do ICMS ao município. Apenas em 2017, a unidade será responsável por repassar R$ 100 milhões em recursos à cidade. O retorno de ICMS desta etapa da construção começará a vir a partir de 2021, quando a unidade entra em operação efetivamente. “Vivemos hoje (ontem) um dia histórico, de afirmação, reconhecimento e celebração”, comemorou.



Um exemplo desses desdobramentos deverá ocorrer em Cachoeirinha, cidade vizinha a Gravataí. Segundo o prefeito Miki Breier, em breve deverá ocorrer a instalação de uma empresa que fornecerá peças à GM, mas também para outras fábricas. “Estamos concluindo a negociação, mas estamos otimistas”, afirmou ele, que também prestigiou a solenidade.

Sobre a geração de empregos, o presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga, disse que esse ponto dependerá da retomada da indústria. Mesmo assim, o momento é otimista. “Março foi o primeiro mês em 27 meses que houve crescimento da indústria automotiva brasileira. E esse ritmo seguiu. Acredito que teremos crescimento que chegará perto de 10% neste ano. Só isso pode começar a gerar empregos”, ressaltou.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra), Valcir Ascari, lamentou a falta de informações sobre a criação de empregos. Ele destacou que a perspectiva é a geração de vagas, ao mesmo tempo, é pessimista em relação ao modelo da indústria 4.0, que produz muito, mas sem trabalhadores. Ele estima que houve uma redução no número de empregados no próprio Complexo Automotivo nos últimos anos. Atualmente, a estimativa é de que cerca de 5 mil pessoas trabalhem na GM e nas sistemistas. (Correio do Povo)



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