Fluxo de caixa – Mesmo com o conjunto de medidas implantadas pela prefeitura, desde janeiro, como a redução no número de secretarias, revisão de contratos e licitações em andamento, diminuição dos repasses para as empresas estatais e corte em despesas não essenciais, o desequilíbrio entre receitas e despesas ainda se mantem. Devido ao esgotamento dos recursos em caixa, pelo segundo mês consecutivo ocorreu o atraso parcial da folha de pagamento dos funcionários (R$ 4 milhões em junho e R$ 28 milhões em julho). Este cenário adverso deverá permanecer até o final do ano, como mostra o fluxo de caixa atual. Em relação ao fluxo de caixa inicial, houve uma redução de R$ 504 milhões no déficit. O resultado se deve basicamente a redução de despesas.
Perspectiva para 2018 – “Os resultados até agora estão evoluindo, mas a crise está longe de terminar. Ainda temos uma previsão de déficit de R$ 682 milhões até final de 2018 – são mais de quatro folhas de pagamento do município ou quase duas vezes a arrecadação de IPTU anual da prefeitura. O Executivo seguirá trabalhando para resolver a crise das finanças municipais, tanto no lado da despesa quanto no da receita”, disse o secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto.
O secretário Leonardo Busatto destacou ainda que serão implantadas ações que impactem na arrecadação própria, no combate à sonegação e na racionalização do uso dos recursos, além de promovidas mudanças estruturais necessárias que irão garantir que a prefeitura cumpra os compromissos com a população e faça os investimentos que a cidade precisa.