Previdência. Uma palavra muito familiar para o governador do Rio Grande do Sul quando o assunto é reforma. Dentro de alguns dias, mais especificamente em 19 de agosto, a previdência complementar dos servidores públicos gaúchos completa um ano.
Quando o assunto é a série de mudanças propostas pelo governo federal, José Ivo Sartori afirma, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que elas são necessárias para o cenário atual. No entanto, garante que, se o projeto fosse de sua autoria, teria sido mais audacioso.
Sartori evita falar sobre a permanência do presidente Michel Temer no cargo até o final de 2018, mas destaca que as instituições estão funcionando. O temor do governador gaúcho é quanto aos resultados das próximas eleições.
Na opinião de José Ivo Sartori, o futuro passa pela necessidade de uma mobilização das “pessoas de bem”, independentemente de partidos, para a condução do país.
Durante a entrevista, a reforma política também entrou em pauta. O governador comentou sobre um dos assuntos do momento: o “distritão”. Diz desconhecer de que forma seria colocado em prática, mas argumenta que há uma grande virtude por trás da medida.
Questionado sobre a necessidade da reforma política conter um “artigo” determinando que o PMDB lance uma candidatura própria para não ter de se aliar a um partido vencedor em 2018, Sartori respondeu rindo que seria uma ajuda inconstitucional.