Astronauta da Nasa mostra como é uma tempestade de raios vista do espaço

Astronauta da Nasa mostra como é uma tempestade de raios vista do espaço

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A Nasa divulgou recentemente um vídeo de uma tempestade de raios capturada da Estação Espacial Internacional. O registro foi feito enquanto a espaçonave sobrevoava China, Coreia e Japão.

O astronauta americano Randolph Bresnik contou que fez a gravação de sua janela favorita na estação.

Nas suas palavras, o time-lapse (vídeo acelerado) noturno mostra “raios, luzes das cidades e barcos de pesca no Mar do Japão”.




Bresnik está no espaço desde julho.

Nova missão tripulada à Lua

Enquanto tenta lidar com uma possível guerra contra a Coreia do Norte, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja avançar com o programa espacial. Em um comunicado oficial, a Casa Branca informou que o presidente assinou uma ordem direta para a Nasa liderar um programa espacial de exploração inovador.


A ideia é levar astronautas para a Lua e, possivelmente, Marte. O anúncio coincide com os 45 anos da última viagem tripulada ao satélite. Em 7 de dezembro de 1972, a Apollo 17 foi lançada de Cabo Kennedy. Quatro dias depois, chegou à Lua. O retorno à Terra aconteceu em 19 de dezembro.

O vice-presidente Mike Pence já havia dado indício de que o atual governo pretendia avançar com seu programa espacial.

Além disso, desde a época da transição de governo, a Nasa já considerava a possibilidade de minerar o satélite natural, mas tanto a nova missão ordenada por Trump quanto essa ideia não estão definidas.

Proposta em discussão

A própria estratégia de enviar astronautas à Lua é controversa. Há quem apoie a iniciativa, pois uma nova missão daria mais experiência de exploração antes de Marte se tornar um destino mais comum. Outro ponto a favor seria a possibilidade de construir uma estação lunar, que poderia facilitar as viagens até o planeta vermelho.

Já os argumentos de quem é contra a viagem à Lua agora apontam para gastos desnecessários. Essa missão não acrescentaria muito e só atrasaria outros lançamentos a Marte.


Mesmo com o debate, está claro que os Estados Unidos irão levar seus astronautas à Lua em um futuro breve.

Diário

Harrison Schmitt, astronauta que fez parte da missão Apollo 17, está lançando seu livro de memórias agora no final do ano. Ele andou pelo solo lunar três vezes em dezembro de 1972 e, depois de publicar várias de suas lembranças em um blog, decidiu reunir todo o conteúdo em um livro que ficará para a história.

Schimitt foi o último dos doze astronautas da Nasa que já colocaram os pés na Lua, e o único geólogo entre o time, assumindo a função de piloto do módulo lunar da missão da qual participou – missão essa que foi a última da Nasa com destino à Lua, até então.

O livro Apollo 17: Diary of the Twelfth Man (“Apollo 17: O Diário do Décimo-Segundo Homem”, em tradução livre) acabou tomando forma depois que o astronauta publicou em seu blog o quarto capítulo de suas memórias, relembrando o lançamento do foguete Saturn V a partir da Terra rumo à órbita da Lua. “Ondas pulsantes de som e fluxos de luz abrasadores golpearam os corpos e as mentes dos espectadores, trazendo abraços, choros e lágrimas espontâneos e inesperados”, recordou o astronauta.

Para compor o diário, Schmitt usa não somente suas próprias lembranças, como também fontes que participaram da missão, contendo transcrições de conversas via rádio com a Nasa, relatórios e memórias de seus colegas. Para facilitar a vista do leitor, o astronauta decidiu destacar em vermelho as memórias que se tratam de problemas técnicos durante a missão, ou o uso de azul para quando o texto se trata de observações sobre a Terra.


“É um diário tanto técnico quanto filosófico, em alguns aspectos”, descreve o autor do livro, que se refere à Terra como sendo “a casa da infância, que a vemos de verdade somente quando nos preparamos para partir”. Na obra, o astronauta também inclui fotos de tirar o fôlego da Terra vista do espaço, incluindo “um pôr e um nascer do Sol espetaculares, que eu descrevi como ‘o maior arco-íris que eu já vi’”, em suas palavras.

Schimitt hoje tem 82 anos, e registrou um total de 75 horas na Lua, incluindo as 22 horas dedicadas aos passeios pela superfície lunar. O astronauta é o único membro da equipe da Apollo 17 ainda vivo, sendo que Eugene Cernan faleceu em janeiro deste ano, e Ronald Evans morreu em 1990. Sendo assim, as memórias de Schmitt são valiosíssimas do ponto de vista histórico, deixando registrada para sempre a experiência de ter participado da última missão da série Apollo, ainda que 45 anos depois.

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