Com 1.344 unidades habitacionais, loteamento em Porto Alegre atende à antiga demanda da comunidade

Com 1.344 unidades habitacionais, loteamento em Porto Alegre atende à antiga demanda da comunidade

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Com 1.344 unidades habitacionais destinadas a famílias com renda de até dois salários mínimos, o Loteamento Edgar Pires de Castro, localizado no bairro Belém Novo, na Zona Sul de Porto Alegre, vai atender à antiga reivindicação da comunidade. A pedra fundamental da obra foi descerrada nesta quinta-feira (5), pelo secretário de Obras, Saneamento e Habitação, Fabiano Pereira, e pelo prefeito da capital, Nelson Marchezan Júnior.

O loteamento é uma parceria entre o governo do Estado, a Caixa Econômica Federal e a prefeitura de Porto Alegre. Serão cinco condomínios, sendo quatro com 300 apartamentos cada e um com 144 casas, em um investimento previsto de R$ 114 milhões.




“Quando assumi a Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação, há 11 meses, o governador determinou que tirássemos do papel os projetos que estavam parados. Essa área havia sido comprada pelo Estado para ser destinada à habitação popular, mas ainda estava sem uso. Procuramos a Caixa e fizemos um chamamento público para a construção do loteamento, para a qual foi selecionada a empresa Fakiani, que vai atuar em parceria com empresas chinesas”, explicou Fabiano Pereira.

O secretário destacou que, devido à tecnologia utilizada na construção, ainda este ano serão entregues as primeiras casas. “Este deve ser um dos maiores empreendimentos habitacionais do Rio Grande do Sul. Serão 1.344 famílias que terão uma moradia digna, com toda a infraestrutura necessária. Hoje é um dia de alegria”, concluiu.

Para o prefeito Nelson Marchezan Júnior, o projeto é resultado da relação de parceria e do trabalho suprapartidário em busca de resultados para a população. “Mais de 200 mil pessoas moram em situação inadequada em Porto Alegre – em uma cidade com 1,5 milhão de habitantes”, ressaltou, lembrando que somente com parceria e determinação é possível avançar nessa e em outras áreas.




Mauricio Melo, presidente do Conselho Comunitário da Zona Sul, apresentou o histórico da área de 85 mil metros quadrados, que foi comprada pelo Estado em 2005 para também garantir moradia a famílias que haviam ocupado uma área na Vila Nova.

“Houve uma mobilização e o governo estadual se dispôs a comprar a área, mas o projeto não avançou. Formamos a Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores da Lami e seguimos fazendo reuniões mensais com a comunidade”, explicou.




As 144 casas previstas no Loteamento serão destinadas às famílias da cooperativa e o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) selecionará as famílias que serão contempladas com os 1.200 apartamentos.

Também acompanharam o evento o deputado estadual Maurício Dziedrick, que representou a Assembleia Legislativa; os vereadores Cássio Trogildo e Reginaldo Pujol; o representante da Gerência de Habitação da Caixa Econômica Federal, Jair Fernando Porto Alegre; o diretor-presidente do Demhab, Mario Marchesan; secretários municipais; o ex-vice-prefeito Sebastião Melo; e representantes das empresas que executarão as obras.




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