A Defesa Civil de Minas Gerais atualizou, no final da tarde desta quarta-feira (30), o número de vítimas do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte. Já são 99 mortos e 259 desaparecidos.
De acordo com a Polícia Civil, dos 99 mortos, 57 foram identificados. A orientação é que as famílias não compareçam ao IML (Instituto Médico Legal) e, sim, comuniquem-se via internet e redes sociais.
Segundo a Defesa Civil, cinco dias após o desastre causado pelo rompimento da barragem, ainda há regiões de Brumadinho que sofrem com a falta de energia.
O tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador da Defesa Civil, disse que os trabalhos na região da mina do Córrego do Feijão começaram por volta das 4h.
A barragem B6, com água, segue monitorada 24 horas por dia, segundo o órgão, sem risco de rompimento. Um plano de contingência, entretanto, foi elaborado de forma preventiva.
No fim da tarde desta quarta, a operação foi paralisada por conta da forte chuva que caiu em Brumadinho entre 14h30min e 15h30min. Houve impacto apenas na lama de rejeitos que era contida pela barragem e que agora forma um “mar de lama” sobre o município. Duas árvores caíram na estrada de acesso ao Córrego do Feijão. Nesta quinta-feira (31), os trabalhos serão reiniciados às 4h e terão foco novamente na região do local onde funcionários se alimentavam.



