O Rio Grande do Sul deixa de contar com a presença dos agentes da Força Nacional. Os agentes integraram o esquema de segurança pública no Estado por três anos, período em que a gestão buscou reforçar a Polícia Civil e a Brigada Militar.
Por meio de nota, o Secretário Estadual de Segurança Pública e vice-governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior, agradeceu os serviços prestados e a firmou que “a saída dos agentes não deve causar grande impacto no dia-a-dia” já que, além do efetivo que já está nas ruas, 2400 policias estarão aptos a integrarem às forças de segurança a partir do mês de agosto.
Segundo o tenente-coronel Rodrigo Mohr, comandante do Comando de Policiamento da Capital o efetivo da Força será suprido. “Isso ainda não há a divisão, esses policiais ainda estão em formação, mas com certeza vai suprir com bem mais efetivo em relação a Força. Nós encerramos com 54 policiais da Força Nacional e certamente Porto Alegre deve receber bem mais que isso”, destaca.
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De acordo com Mohr, a melhora nos índices de criminalidade no estado e na Capital trazem tranquilidade quanto à saída destes agentes. “Nós estamos com índices criminais todos em baixa, bem diferente do que aconteceu quando a Força Nacional veio para Porto Alegre em 2016. Hoje nós estamos com todos os índices em queda, inclusive homicídios que foi o principal motivo na época da Força Nacional vir, e assim como todos os crimes violentos”, relata.
Mesmo com o pedido formal do governador Eduardo Leite, para que a intervenção fosse prorrogada por mais sessenta dias, o efetivo deixará o território gaúcho rumo ao estado do Pará. A solicitação foi negada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública em função de um pedido de urgência feito pela gestão do estado localizado no Norte do país. (Eduardo Uhlmann | Band)
