Na investigação conhecida como “caso da mala” de R$ 500 mil, com dinheiro da JBS, o ex-presidente Michel Temer virou réu por corrupção passiva. A mala havia sido recebida pelo ex-deputado federal e ex-assessor da Presidência da República, Rodrigo Rocha Loures. A denúncia feita pelo Ministério Público (MP), foi acolhida, nesta quinta-feira (28), pelo juiz Rodrigo Bentemuller, da 15ª Vara da da Justiça Federal em Brasília.
Para o MP, o dinheiro recebido por Rocha Loures seria destinado ao ex-presidente. Temer nega envolvimento e, em nota, a defesa dele apontou que a acusação é “desprovida de qualquer fundamento, constituindo aventura acusatória que haverá de ter vida curta, pois, repita-se, não tem amparo em prova lícita nem na lógica”.
A condenação de Rocha Loures já havia sido pedida à Justiça Federal, pelo MPF, em janeiro deste ano. Segundo a Procuradoria da República no Distrito Federal, ele teria recebido dinheiro como intermediário do ex-presidente Michel Temer para beneficiar o grupo em medidas no âmbito do Executivo Federal. o MPF alega que a relação de Temer com Joesley Batista, dirigente da JBS, vem “de longa data”.



