Governo avalia edital de concessão do Zoológico de Sapucaia do Sul
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Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

Governo avalia edital de concessão do Zoológico de Sapucaia do Sul

O investimento privado no zoo deverá ser de R$ 59 milhões, por um período de concessão de 30 anos

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O governo fará uma nova avaliação do conteúdo do edital de concessão do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul. A abertura dos envelopes para a apresentação das empresas interessadas, que estava prevista para ocorrer na terça-feira (28/5), foi suspensa provisoriamente e terá nova data, ainda a ser definida.

A reavaliação será um trabalho técnico, coordenado por três secretarias: de Parcerias, Governança e Gestão Estratégica (SGGE) e de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sema). “Queremos assegurar a atratividade do zoológico, esclarecendo todos os pontos que possam não estar sendo plenamente compreendidos pelos potenciais interessados”, disse o secretário de Parcerias, Bruno Vanuzzi.
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A modelagem para a concessão do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul foi elaborada pela consultoria KPMG/Manesco/Planos em contrato firmado no governo anterior. Conforme o estudo técnico apresentado, o investimento privado deverá ser de R$ 59 milhões, por um período de concessão de 30 anos, sendo que 70% das obras deverão estar prontas em até três anos. “Não questionamos a qualidade do estudo do consórcio. Acreditamos que o zoológico é um objeto mais complexo de ser concedido se comparado com rodovias, por exemplo. Por esse motivo, a revisão dos itens se faz necessária. A busca por parcerias é estratégica e fundamental para o desenvolvimento do RS. Ainda mais no grave momento de crise financeira que vivemos no Estado”, afirmou o secretário da SGGE, Claudio Gastal.

As características do local podem ser um ponto positivo para atrair parceiros, em nova análise, segundo o secretário da Sema, Artur Lemos. “O zoo tem área de 150 hectares. Isso permite a um futuro parceiro buscar outros negócios nesse espaço e talvez seja importante esclarecermos quais atividades são ambientalmente licenciáveis, pois se trata de um atrativo a ser melhor trabalhado”, finalizou.

(Agência de Notícias do RS)

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