Funcionários do Imesf voltam a discutir possibilidade de greve da categoria nesta quinta-feira
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Foto: Sindisaude-RS

Funcionários do Imesf voltam a discutir possibilidade de greve da categoria nesta quinta-feira

Representantes dos servidores consideraram ineficiente a reunião com a Prefeitura de Porto Alegre

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As negociações entre os trabalhadores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família de Porto Alegre e a Prefeitura da Capital continuam. Nesta quinta-feira, representantes de ambas as partes se reuniram no Tribunal Regional do Trabalho, com o objetivo de buscarem uma solução para o impasse criado a partir da decisão de dissolução do órgão, ainda no mês passado.

O Imesf foi considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal e, por isso, de acordo com o Executivo Municipal, precisa ser extinto. A partir disso, o Poder Público se veria obrigado a dispensar os 1,8 mil servidores, que só poderiam voltar a atuar no setor caso fossem recontratados pela nova administração das unidades. A intenção da Prefeitura é contar com a parceria de uma organização social no setor.

O representante da Comissão de Trabalhadores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família de Porto Alegre, Estêvão Finger, afirma que as reuniões realizadas com a administração da cidade, até agora, foram pouco efetivas. A intenção da categoria é propor o desenvolvimento de uma solução alternativa, como a criação de uma empresa pública, para que as demissões sejam evitadas.

“As organizações sociais, visto o que aconteceu em Canoas com o Gamp, podem propiciar formas irregulares na administração, propiciar inclusive a questão da corrupção. Nós vemos isso com muita preocupação”, diz Finger.

Os sindicatos envolvidos na negociação marcaram uma nova assembleia dos servidores para o fim da tarde desta quinta-feira. Na oportunidade, os funcionários pretendem discutir, mais uma vez, a possibilidade de voltarem a cruzar os braços – dessa vez, por tempo indeterminado. Ainda conforme Estêvão Finger, mesmo caso uma greve seja decretada, as discussões na esfera judicial terão continuidade.

Ao todo, 77 unidades de saúde da Capital Gaúcha contam com profissionais vinculados ao Imesf. De acordo com a Prefeitura, a partir do momento em que o órgão for extinto, de fato, os locais ficarão a cargo de uma parceria emergencial até o ano que vem. O chamamento público para definir o eventual responsável definitivo está previsto para acontecer em 2020. (Aristóteles Júnior | Band)

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