Proprietários de restaurante autuado no bairro Moinhos de Vento contestam informações da fiscalização
Foto: Divulgação | PMPA

Proprietários de restaurante autuado no bairro Moinhos de Vento contestam informações da fiscalização

Tanto é, que não atua como boate há meses. Afirmam os proprietários.

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Alvo de abordagem da Guarda Municipal de Porto Alegre por suposta aglomeração, o restaurante, localizado no bairro Moinhos de Vento, foi autuado pela prefeitura de Porto Alegre na noite desta quinta-feira (22).

De acordo com a Prefeitura, os fiscais haviam constatado que o distanciamento social não estava sendo respeitado e que dentro do restaurante teriam aproximadamente 150 pessoas. Em entrevista ao portal Porto Alegre 24 Horas, os responsáveis pelo restaurante negam qualquer aglomeração.

“Desde o início da pandemia de covid-19, o 300 Cosmo Dining Room tem se reposicionado como negócio para se adequar ao novo contexto e garantir sua sobrevivência. Historicamente um restaurante com música, a casa tem se esforçado para fazer com que seu público se adéque aos regramentos impostos pelos decretos estaduais e municipais. Tanto é que não atua como boate há meses”, afirmam os proprietários.

Também de acordo com os proprietários, na noite de 22 de abril (quinta-feira), toda a operação já havia sido encerrada antes das 23 horas. Por isso, foi uma surpresa quando a Guarda Municipal chegou às 23h08 e abordou os colaboradores para solicitar a dispersão do restante do público que ainda acertava o pagamento de suas respectivas consumações.

— Explicamos que as cerca de 60 pessoas que ainda estavam no local, entre clientes e colaboradores, apenas estavam concluindo seus processos de pagamento, assim como ressaltamos que durante toda a noite, de acordo com registro do sistema operacional do restaurante, 122 pessoas estiveram presentes. A capacidade do local é de 490 pessoas e durante a abordagem da Guarda Municipal havia menos de 15% de ocupação.

Os responsáveis pelo restaurante também afirmam que pontuaram isso junto aos servidores que realizaram a operação, mas não encontraram compreensão. Além disso, o Auto de Interdição Cautelar, que ainda precisa ser julgado, conta com informações equivocadas, como o número de pessoas no local (150 pessoas presentes), totalmente divergente com a realidade dos fatos.

“Ressaltamos que estamos compromissados com a sociedade e as normas deliberadas pelo poder público. Até porque essa foi a primeira autuação da casa desde o início da pandemia. Porém, também esperamos um tratamento equânime e a compreensão de tudo que está sendo realizado pelo 300 Cosmo Dining Room está de acordo com a legislação vigente. Afinal, estamos falando sobre movimentação da economia, impostos arrecadados e empregos gerados”, conclui a nota do restaurante.

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