Nesta terça-feira (09), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), confirmou mais um óbito por dengue no Rio Grande do Sul, elevando o total de mortes no estado para 21 em 2023.
A vítima fatal é um menino de quatro anos de idade, residente em Porto Alegre e sem comorbidades, que faleceu em 2 de maio de 2023. Este é o terceiro caso fatal de crianças no estado, sendo o segundo entre menores de 10 anos.
A SES enfatiza a importância da população buscar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas da doença, a fim de evitar seu agravamento e possível evolução para óbito.
Além disso, medidas preventivas para impedir a proliferação e circulação do mosquito Aedes aegypti, como a limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências ou apartamentos e a eliminação de objetos com água parada, são essenciais para interromper o ciclo de vida do mosquito na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado como medida de proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 12.492 casos confirmados da doença, dos quais 11.414 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Principais sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.


