Vereadora Mari Pimentel recebeu ligação do Prefeito de Porto Alegre após contestar materiais estocados em escolas
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Foto: Divulgação

Vereadora Mari Pimentel recebeu ligação do Prefeito de Porto Alegre após contestar materiais estocados em escolas

Em entrevista para o programa Raio X dessa segunda feira a parlamentar contou como agiu.

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A vereadora Mariana Pimentel (NOVO) participou do programa “Raio X” nesta segunda-feira, onde abordou diversos temas relevantes para a educação em Porto Alegre. Ela é a presidente da CPI da Educação e também está envolvida na investigação dos materiais desnecessários encontrados nas escolas da cidade.

Em entrevista para CEO do Porto Alegre 24 horas, Diego Garcia, a vereadora contou, que no inicio do mandato, participou de agendas dentro das escolas, com o intuito de entender e virar uma grande liderança politica. Em quatro meses, Mari Pimentel contou que visitou mais de 100 escolas no município de Porto Alegre.

Foi em uma dessas agendas constantes, que a vereadora descobriu um acumulo de materiais escolares na sala de uma escola da Zona Norte do município. Ela conta que o material estava acumulado no local sem explicação da Secretaria Municipal de Educação.

Mari Pimentel se viu diante de uma situação que prejudicava a educação, a urgência foi ainda maior quando a diretora pediu ajuda para entender o seria para fazer com determinado material.

“Nós tínhamos uma proximidade com o governo, então eu coloquei um vídeo nas redes sociais, questionando o motivo daquele material estar parado”. Destacou a vereadora.

Mari contou que depois de postar o vídeo recebeu uma ligação do prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo, questionando o motivo dela agir daquela forma.

“O vídeo foi mal-visto pelo Governo Municipal, eu estava em uma viagem em Minas Gerais, quando o prefeito me ligou e falou que o vídeo era um absurdo. E que se eu tivesse alguma dúvida em relação aos material, era pra abrir uma CPI, que ele faria com que a base assinasse”.

Foi o que a vereadora fez, em plenário, Mari apresentou um dossiê sobre ações suspeitas do órgão municipal, apontando supostas obras “fantasmas” em escolas e alterações na compra de materiais pedagógicos, como superfaturamento ou falta de licitação, entre outras denúncias.

Por fim, a vereadora ainda questiona e destaca que não teve respostas até hoje sobre o motivo de todos os materiais escolares que envolvem as compras acabarem pulando as etapas e não tiveram a ampla concorrência.

 

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