Antes de completar 24 horas de detenção, duas ex-servidoras da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (Smed) detidas na Operação Capa Dura, foram liberadas pela Polícia Civil na noite da última terça-feira (23). Ambas apresentaram uma postura colaborativa com as investigações.
As mulheres foram detidas na manhã de terça-feira, com o prazo de detenção até quinta-feira (25). As servidoras são a ex-coordenadora pedagógica Michele Bartzen e a ex-assessora técnica Mabel Luiza Vieira.
No entanto, a 1° Delegacia de Polícia Combate a Corrupção (1ªDecor) tomou a decisão após as mulheres apresentarem disposição para contribuir com as investigações por meio de indicações de evidências. Não há esclarecimentos sobre a ação ter sido de forma espontânea ou por acordo de delação premiada.
Não há maiores esclarecimentos por parte da 1ª Decor sobre o caso em razão de questões institucionais da Policia Civil. A suspensão de entrevistas e a divulgação de maiores detalhes foram canceladas pela Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep), a decisão foi tomada em forma de chamar a atenção do governo do Estado por reajuste salarial.
De acordo com Operação Capa Dura, seguem presos os ex-secretária da Educação Sônia da Rosa e o empresário Jailson Ferreira da Silva. A investigação que tem como objetivo analisar cinco compras de livros realizadas pela Secretaria Municipal de Educação (SMED) em conjunto com o grupo econômico Jailson. As investigações indicam fraude licitatória e associação criminosa Em 2022, a Smed adquiriu 544 mil livros ao custo de R$ 34 milhões.


