No cenário político do Rio Grande do Sul, marcado por polarizações e interesses partidários, o Deputado Capitão Martim (Republicanos) tomou uma decisão de apoiar a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CEEE Equatorial e RGE. Posicionamento que transcende as fronteiras partidárias e foca na busca por respostas para os problemas que afligem a população do estado, especialmente no que diz respeito à prestação de serviços de energia elétrica.
“Nos últimos anos, a população do Rio Grande do Sul tem enfrentado sérios problemas relacionados à distribuição de energia elétrica, não apenas pela CEEE Equatorial, mas também pela Rio Grande Energia (RGE). A cada chuva que atinge o estado, a ineficiência no atendimento da população torna-se alarmante. A falta de confiabilidade e qualidade na prestação de serviços de energia elétrica tem prejudicado a vida dos gaúchos, que merecem respostas e soluções concretas para essa situação”, afirmou o Deputado Capitão Martim.
Uma das principais motivações por trás do apoio do Deputado Capitão Martim à CPI é a necessidade de transparência das empresas fornecedoras de energia e o desempenho da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS). “São questões que afetam diretamente a vida dos cidadãos, uma vez que a energia elétrica é um serviço essencial para o funcionamento da sociedade moderna. A AGERGS não pode se limitar a aplicar multas que não são pagas ou a emitir advertências; é preciso adotar medidas mais incisivas para garantir a qualidade dos serviços prestados pelas empresas de energia”.
Outra preocupação fundamental é a necessidade de transparência no processo de atuação da CEEE Equatorial e da RGE. “A sociedade gaúcha está presa a esses monopólios e não pode optar por outras empresas fornecedoras. A CPI pode ser o instrumento necessário para entender todas as implicações desse processo, suas consequências e, sobretudo, o papel da agência reguladora em fiscalizar essas questões”. O deputado apontou que a transparência é um princípio básico para proteger os interesses da população.
“A persistência de problemas na prestação de serviços de energia elétrica ao longo dos anos é absolutamente inaceitável. Situações em que a população fica desassistida durante chuvas e eventos climáticos adversos destacam a urgência de ações efetivas para solucionar essas questões e garantir que os serviços sejam confiáveis e de qualidade. Devemos trazer à luz os planos de investimento e capacidade operacional dessas empresas”.
Martim destaca que é preciso enfatizar que seu apoio à CPI não é motivado por interesses partidários, mas sim pelo compromisso com a segurança e eficiência dos serviços públicos. O deputado assegurou que nos momentos em que a sociedade se sente desamparada diante das empresas de energia que operam em um monopólio, a instauração da CPI se apresenta como um instrumento essencial de defesa dos interesses da população.
“O principal objetivo é garantir que a sociedade gaúcha tenha acesso a serviços de energia elétrica confiáveis, transparentes e de qualidade. Independentemente das disputas políticas, a CPI se apresenta como uma oportunidade de buscar respostas e soluções em prol do bem-estar de todos os cidadãos do Rio Grande do Sul, que atualmente estão nas mãos de empresas que não têm se mostrado confiáveis. O papel do Legislativo é fiscalizar e coibir estes erros que têm se mostrado recorrentes”.
