Policiais militares se tornam réus pela morte de lutador de MMA em bar de Porto Alegre
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Foto: Redes Sociais

Policiais militares se tornam réus pela morte de lutador de MMA em bar de Porto Alegre

A acusação foi apresentada pelo Ministério Público em dezembro de 2023

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Seis policiais militares tiveram a denúncia aceita pela justiça gaúcha, em relação a morte do lutador de MMA José Mauro de Chaves Chaulet, de 34 anos. A acusação foi apresentada pelo Ministério Público em dezembro de 2023. Com isso, os acusados se tornam réus no processo. 

A juíza Anna Alice da Rosa Schuh, da comarca de Porto Alegre, ainda que tenha aceito a decisão, negou o pedido de prisão preventiva contra três dos policiais mencionados. Com isso, no despacho, a magistrada manifestou um pedido de medida cautelar. 

De acordo com o pronunciamento da juíza, o Ministério Público solicita o decreto da prisão preventiva dos denunciados, com base na garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal. Porém, é válido lembrar que o incidente foi ocorrido em 7 de maio de 2023, transcorrendo 8 meses desde então. Em razão disso, a juíza expressa que os acontecimentos afastam a necessidade de manter a prisão preventiva dos agentes como medida de precaução para a ordem pública. 

De acordo com a juíza, não há registros recente, manifestados pelo Ministério Público,  de ações dos réus relacionadas aos fatos em questão.

O caso. 

José Mauro estava participando de uma festa em um bar de Porto Alegre, quando começou uma briga generalizada entre policiais à paisana e outros homens. Durante o tumulto, o lutador tentou desarmar um dos policiais, resultando no disparo acidental da arma, que atingiu um policial militar.

Ao ir embora do estabelecimento, o lutador teria sido abordado por um agente da casa noturna e um PM. Durante a abordagem, o lutador entregou a arma. Na sequência, outros dois policiais chegaram ao local e foram informados que um de seus colegas teria sido baleado. Em resposta, os agentes efetuaram disparos contra o casal, que já estavam no veículo para ir embora. 

Na denúncia realizada pelo Ministério Público, foi informado de que os policiais teriam mentido sobre ação ocorrida em legítima defesa contra a vítima. Nas acusações, os agentes teriam plantado uma arma no local do crime, com a intenção de distorcer a narrativa. 

 

A ação foi registrada por câmeras de monitoramento. Conforme alegação do Ministério Público, o crime foi efetuado de forma desprezível, ma vez que a vítima foi morta por vingança.

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