Apesar da crescente popularidade dos copos Stanley nas redes sociais, a marca encontra-se envolvida em uma polêmica recente. Consumidores nos Estados Unidos conduziram testes rápidos que apontaram a presença de chumbo no material do produto. Conforme reportagem da Folha de S. Paulo, a fabricante admitiu a composição.
A empresa justificou que o metal é utilizado como vedação na parte inferior do copo, sendo um revestimento de aço inoxidável responsável por evitar o contato direto do chumbo com o conteúdo do copo ou com o manuseador.
Em comunicado, a Stanley assegurou que “não há chumbo em parte alguma da superfície de seus produtos que entre em contato com o consumidor, ou com líquidos e alimentos que estejam sendo consumidos”.
O design com paredes duplas e isolamento a vácuo é destacado como responsável por manter a temperatura das bebidas. No entanto, a vedação na base do produto contém chumbo. A empresa reforçou que não é possível o contato direto com a substância, mesmo em casos extremos de desprendimento da tampa de inox.
Alegando cumprir todas as normas exigidas pela FDA (agência de vigilância sanitária dos EUA), a Stanley afirmou realizar testes com laboratórios terceirizados para garantir a segurança da composição do item.
O chumbo é um metal tóxico associado a diversos danos na saúde neurológica e mental, incluindo alterações de memória, hostilidade, depressão, perda da libido e déficits cognitivos. O Ministério da Saúde destaca que não existe um nível seguro de exposição a essa substância. A situação reforça a importância da vigilância e transparência em relação aos materiais utilizados em produtos de consumo.



