Um homem foi condenado pelo Tribunal do Júri de Lajeado, no Rio Grande do Sul, a 18 anos e oito meses de prisão por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. O crime ocorreu em novembro de 2023, e a vítima, uma mulher de 32 anos, foi brutalmente assassinada e teve o corpo jogado no Rio Taquari. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado, e o réu permanecerá detido no presídio onde já se encontrava preso preventivamente.
Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado por um sentimento de posse e eliminação da concorrência afetiva, já que a vítima mantinha um relacionamento com uma mulher que também se relacionava com o acusado. Além disso, a brutalidade do assassinato reforçou a qualificadora de meio cruel, pois a vítima foi agredida violentamente na cabeça e no rosto, asfixiada e depois teve o corpo lançado no rio.
A condenação foi baseada, entre outras provas, no depoimento da então companheira do acusado, que revelou à polícia a confissão feita por ele horas após o crime. Temendo por sua segurança e de seus filhos, a mulher relatou que o réu era usuário de drogas ilícitas e já havia confessado outro homicídio, cometido em agosto de 2023, pelo qual também será julgado pelo Tribunal do Júri de Lajeado.
O julgamento desta quarta-feira (12) reforça o combate à violência e à impunidade no estado. O Ministério Público segue acompanhando o caso e destaca a importância da atuação conjunta entre polícia e Justiça para garantir respostas rápidas e efetivas à sociedade.
