Ter uma reserva de emergência é considerado um dos pilares da saúde financeira, mas no Brasil, muita gente ainda enfrenta dificuldades nesse ponto. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cerca de 40% dos brasileiros não possuem nenhuma poupança para cobrir imprevistos.
O problema é que sem um fundo de emergência, qualquer despesa inesperada — como um problema de saúde, a perda do emprego ou o conserto do carro — pode virar uma verdadeira crise financeira.
Especialistas recomendam que a reserva de emergência tenha o equivalente a pelo menos três a seis meses dos gastos fixos da pessoa ou da família, guardados em aplicações de alta liquidez e baixo risco, como Tesouro Selic ou CDBs com liquidez diária.
É importante começar, mesmo que com pouco. O hábito de poupar é mais importante do que o valor inicial.
Dicas para começar:
Automatize o processo: programe uma transferência automática mensal para sua reserva.
Priorize a segurança: escolha investimentos conservadores.
Evite mexer: só utilize a reserva para situações realmente emergenciais.
A criação de um fundo de emergência é um passo essencial para sair do ciclo de endividamento e começar a construir um futuro financeiro mais tranquilo.