A ação de escoltas da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) de pacientes do sistema prisional que precisam passar por procedimentos cirúrgicos foi tema de reunião ocorrida na tarde desta quinta-feira (28) no Cremers.
O presidente do Conselho, Régis Angnes, e o vice-presidente Eduardo Neubarth Trindade acolheram as manifestações dos participantes e sugeriram que os hospitais sejam oficiados, questionando a conduta que está sendo tomada nesses casos. Também propuseram que, futuramente, o Cremers sedie uma conversa com os dirigentes dos estabelecimentos hospitalares para alinhar os melhores encaminhamentos.
“Estamos dispostos a contribuir para melhorar esta questão a respeito das escoltas. Sabemos da importância da ação da Susepe junto aos ambientes hospitalares até para proteção dos médicos, equipes e usuários do sistema de saúde”, sinalizou Angnes.
Trindade destacou, ainda, o aumento da violência contra médicos, identificada pelo Cremers em estabelecimentos de saúde. “Muito importante mantermos este canal de comunicação fluido entre as instituições”, reforçou.
Participaram da reunião a promotora de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Alessandra Moura Bastian da Cunha; o superintendente da Polícia Penal, Sérgio Ilha Dalcol; o diretor do departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP), Anderson Prochno; os representantes da Ordem dos Advogados do Brasil no RS, Ivan Pareta Júnior e Hoiama Homem Pareta; a conselheira do Cremers e coordenadora da Câmara Técnica (CT) de Psiquiatria, Silzá Tramontina; e o médico Clodoaldo Efrain Ortega Pinilla.
