Pacheco Veículos rebate acusação de golpe em financiamento de carro de luxo
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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Pacheco Veículos rebate acusação de golpe em financiamento de carro de luxo

A nota ainda reforça que o veículo encontrado em condições precárias não esteve à venda pela Pacheco, que desconhecia seu estado de conservação

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A Pacheco Veículos se manifestou oficialmente após ser citada em denúncia de uma cliente que alega ter sido vítima de fraude envolvendo o financiamento de uma Mercedes-Benz A35 2020. Em nota, a empresa afirmou que não vendeu o veículo em questão e que sua participação se limitou à intermediação do financiamento junto ao banco, prática considerada comum entre concessionárias. A revenda sustenta que a compradora nunca adquiriu o automóvel diretamente da loja.

Segundo a empresa, mensagens trocadas entre a cliente e uma funcionária demonstram que a Pacheco foi acionada apenas para viabilizar o crédito, sem envolvimento na negociação do carro, que teria sido comprado em outra revenda. A nota ainda reforça que o veículo encontrado em condições precárias não esteve à venda pela Pacheco, que desconhecia seu estado de conservação.

A defesa da revenda também destacou que o processo judicial referente ao caso não comprovou fraude, já que o juiz da 13ª Vara Cível de Porto Alegre indeferiu a tutela antecipada de urgência por entender que não havia prova inequívoca.  A Pacheco Veículos reforçou que atua há mais de 25 anos no mercado de Gravataí, sempre com histórico de idoneidade e transparência, sem registros de casos semelhantes.

Relembre o caso

Uma mulher entrou na Justiça contra a Pacheco Veículos, em Porto Alegre, alegando ter sido vítima de fraude após financiar uma Mercedes-Benz A35 2020 no valor de mais de R$ 300 mil. O negócio, fechado em novembro de 2024 com financiamento intermediado pelo Banco Itaú, teria sido realizado por alienação fiduciária. A compradora relata que o vendedor afirmou que a transação havia sido cancelada por problemas com o carro, mas descobriu em julho de 2025 que o contrato seguia ativo quando foi informada pelo Santander de que seu nome havia sido negativado.

De acordo com a defesa da cliente, o veículo foi localizado em um depósito, mas estaria em condições precárias, com janelas quebradas, peças faltando e impossibilitado de uso. A Mercedes, que deveria ter sido entregue, nunca chegou às mãos da compradora. A ação judicial cobra indenização e responsabiliza a revenda pelo suposto golpe. Procurada, a Pacheco Veículos não havia se manifestado até o fechamento desta edição.

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