A Prefeitura de Santa Maria negou, neste sábado (4), a existência de caso suspeito de intoxicação por metanol no município, após o Ministério da Saúde incluir a cidade em um boletim que apontava duas ocorrências em investigação no Rio Grande do Sul — uma em Santa Maria e outra em Porto Alegre.
De acordo com o Ministério da Saúde, o país soma 195 notificações de possíveis intoxicações por metanol, sendo 14 confirmadas e 181 ainda sob investigação. O estado de São Paulo concentra a maioria dos registros, com 162 notificações, das quais 14 foram confirmadas e duas resultaram em morte.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Santa Maria informou que nenhum caso suspeito ou confirmado foi registrado nos serviços locais. A Vigilância em Saúde também afirmou que não recebeu notificações oficiais sobre o tema.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Cecília Pedro, o caso mencionado pela imprensa foi comunicado diretamente ao Ministério da Saúde, sem passar pela esfera municipal, e acabou sendo descartado após exames laboratoriais.
O secretário municipal de Saúde, Guilherme Ribas, destacou que o município segue monitorando a situação, mantendo os protocolos de alerta e orientação às unidades de saúde.
Enquanto isso, o governo do Rio Grande do Sul criou um comitê intersecretarial para acompanhar de forma rigorosa possíveis casos de bebidas alcoólicas contaminadas com metanol no Estado. A iniciativa, determinada pelo governador Eduardo Leite, envolve as secretarias da Saúde, Segurança Pública e Agricultura, além do Samu, Cevs, Polícia Civil, Brigada Militar e IGP.
A nota da prefeitura de Santa Maria
“A Prefeitura informa que até o presente momento não há registro de casos suspeitos ou confirmados de intoxicação por metanol no município. De acordo com a Vigilância em Saúde, não foi recebida nenhuma notificação oficial referente a esse tipo de ocorrência nos serviços de saúde locais.
Um caso mencionado em notícia veiculada pela imprensa estadual havia sido notificado diretamente ao Ministério da Saúde, sem passar pela Vigilância Municipal, e foi posteriormente descartado após a realização dos exames.
A superintendência de Vigilância em Saúde explica que o fluxo de informações segue o protocolo de notificação obrigatória. A Prefeitura segue em monitoramento constante.”
