Um novo estudo da situação estrutural da ponte na rua Ramiro Barcelos, um dos cruzamentos da avenida Ipiranga, está em fase de conclusão. O secretário municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi), André Flores, vistoriou a parte inferior da armação que apresenta sinais de deterioração.
O primeiro estudo de recuperação da ponte foi feito antes da enchente de 2024, por isso o documento precisou ser refeito. “Os problemas foram agravados pela chuva. As vigas de sustentação e o concreto protendido ficaram submersos quase 30 dias”, explica Flores.
O laudo vai analisar a viabilidade de recuperação ou da construção de uma nova estrutura, tempo e custos da obra. Duas das dez vigas de sustentação são irrecuperáveis, com aços aparentes e rachaduras, e outras duas com problemas visíveis. Segundo análise preliminar da Smoi, será necessário demolir a parte comprometida. “Logo vamos ter o resultado e os valores iniciais para analisar o tempo de execução. Sabemos do impacto que a ponte gera por estar tanto tempo fechada. Queremos minimizar esse inconveniente o mais rapidamente possível”, afirma o secretário.
O diretor de Projetos e Obras Viárias (DPOV) da Smoi, José Carlos Keim, que acompanhou a vistoria na quinta-feira (13) destacou que a parte superior da passagem também precisa ser refeita. “A ponte foi construída para suportar 24 toneladas, porém, hoje não há mais segurança nela, por isso está interditada”, destaca.



