A Polícia Civil do Rio Grande do Sul terá uma Divisão de Combate à Corrupção (DCCOR) até o final de julho deste ano. A expectativa da criação desse novo órgão é do diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, delegado Sander Cajal. A Divisão ficará sob comando do delegado Marcus Vinicius da Silva Viafore e terá como foco principal a investigação de crimes contra a ordem tributária e a má administração pública. Segundo Viafore, a delegacia manterá a Delegacia de Lavagem de Dinheiro, chefiada por Marcus Viafore e ainda contará com a ajuda de mais três DPs. “É sabido que os crimes de corrupção, em sua boa parte, envolvem ocultação e dissimulação do patrimônio ilícito obtido”, apontou.
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A 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR) ficará no comando do delegado Max Otto Ritter e a 2ª Delegacia de Combate à Corrupção (2ª DECOR) ficará a cargo do delegado Vinicios Batista do Valle. Já a 3ª Delegacia não será ativada em um primeiro momento. Sander Cajal explicou que há necessidade de ampliar o trabalho nesta área, que até então era realizado pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária, que não existirá mais. Ele enfatiza que a atuação da nova estrutura vai abranger todos os 497 municípios do estado e contemplará um total de 1.259 órgãos públicos.
De acordo com o diretor do Deic, a medida principal é de que a DCCOR tenha “atribuição concorrente nos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro com as demais delegacias do Interior, compartilhando informações de modo ainda mais efetivo”. (O Sul)
