Presos são vacinados em vários locais do estado para receber visitas íntimas novamente
Foto: Divulgação/Susepe

Presos são vacinados em vários locais do estado para receber visitas íntimas novamente

Detentos reclamavam que não estavam sendo preteridos, uma vez que outras categorias foram priorizadas no calendário de imunização contra a covid-19

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Direto da redação:
O Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP) recebeu, no inicio do mês de maio (05), um grupo de familiares de apenados, para ouvi-los sobre suas reivindicações relativas à vacinação do público prisional, bem como sobre o retorno de visitação nas casas prisionais.

Foram recebidas as demandas, a equipe do DSEP esclareceu sobre as questões que implicam uma retomada na visitação, além dos protocolos existentes no Plano de Retomada Gradual de Visitação, que contempla as possíveis formas dentro do cenário da pandemia, assim como foi abordado o Programa Nacional de Imunização estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Dentre estas demandas, estaria a exigência que, se caso não recebessem a resposta do Governo para seus pedidos, os presos afirmariam que as manifestações começariam pelo protesto de familiares na frente do Palácio Piratini (o que de fato ocorreu). Internamente, nas prisões, conforme consta em documento formulado pela direção do presídio, os apenados prometeram também “interromper as movimentações, tais como não descendo (das galerias) para audiências, movimentações internas, parlatório, transferências para outras casas prisionais, oficiais de justiça, recusariam as refeições fornecida pela casa, entrada de sacolas, somente descerão para o pátio e ambulatório no caso de urgência e emergência.” E em último caso implicaria em rebelião na maior casa prisional do estado

Este documento foi encaminhado ao Governo do Estado e a órgãos de controle do sistema, como Ministério Público e Poder Judiciário. Frisaram que o movimento reivindicatório em nível estadual teria maior representatividade na CPPA (Presídio Central) e que se a situação se agravar para as outras formas de manifesto (rebelião) iriam sempre manter contato com a administração da casa prisional.

Fato é que, mesmo sem o presidente e o STF foram liberados para presos tomarem a vacina. De acordo com informações, foi feito um acerto local entre lideranças partidárias, tudo isso para não desencadear uma rebelião e liberar as visitas presenciais novamente aos presídios do estado.

O portal Porto Alegre 24 Horas tentou contato com o Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP), porém até o momento não obtivemos retorno.

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