Presos integrantes de facção criminosa que movimentava mais de R$ 1,5 milhão por mês no RS
Foto: Divulgação | Polícia Civil

Presos integrantes de facção criminosa que movimentava mais de R$ 1,5 milhão por mês no RS

A operação ocorreu em Passo Fundo, Panambi, Ijuí, Vacaria, Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha, Alvorada, Soledade e Pelotas

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A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (02), a Operação Fim da Linha com o objetivo de combater os crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, comércio ilegal de armas de fogo, contrabando de cigarros e organização criminosa no interior do Rio Grande do Sul.

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Foram cumpridos 35 mandados de prisão preventiva e 73 de busca e apreensão em Passo Fundo, Panambi, Ijuí, Vacaria, Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha, Alvorada, Soledade e Pelotas, além do bloqueio de 62 contas bancárias.

Os policiais apreenderam drogas, armas de fogo, veículos, dinheiro, celulares e balanças de precisão. Pelo menos 25 bandidos foram presos. As investigações começaram em abril do ano passado para desarticular uma organização criminosa que visava monopolizar o tráfico de drogas e o contrabando de cigarros em Passo Fundo, no Norte do Estado, e em municípios da região.

Além de Passo Fundo, foram identificadas células da facção em Panambi, Ijuí, Campo Bom, Vacaria, Guaporé, Alvorada, Pelotas e Erechim. O esquema criminoso movimentava cerca de R$ 1,6 milhão por mês.

“O alto escalão da organização criminosa coordena as operações ilegais do interior de estabelecimentos penitenciários do nosso Estado, como a Cadeia Pública de Porto Alegre, a Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro, a Penitenciária Modulada de Ijuí e o Presídio Regional de Passo Fundo. As lideranças, tanto as encarceradas como as de atuação local como Passo Fundo e Panambi, deliberam sobre retaliações a ações policiais ou acerto de contas com facções concorrentes, o que eleva a escalada da violência, já que chacinas e execuções são comuns nesse meio criminoso”, informou a Polícia Civil.

Segundo as investigações, um dos métodos de crescimento territorial da organização criminosa é “tomar cidades” e eliminar a concorrência, captando os traficantes locais para integrarem a facção ou, caso haja resistência, eliminando-os e colocando membros do bando para assumir os pontos de vendas de drogas.

A operação realizada nesta quarta contou com o apoio da Brigada Militar, Polícia Federal e Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários), totalizando 320 agentes de segurança. (O Sul)

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