A Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Viamão, lançou a “Operação Retomada” nesta quinta-feira (28/9) para enfrentar os crescentes casos de extorsão que assolam o município de Viamão. Sob a liderança do Delegado de Polícia Alexandre Luiz Fleck, a operação contou com o apoio crucial da Brigada Militar (18º Batalhão de Polícia Militar), resultando na prisão de quatro indivíduos até o momento.
A investigação teve início quando a Polícia Civil recebeu informações de que pessoas vinculadas a organizações criminosas haviam assumido o controle de diversas unidades em um condomínio local de Viamão, forçando os residentes a abandonar suas casas e sujeitando-os a ameaças constantes. Esse cenário tumultuado desencadeou uma operação anterior chamada “Operação Quimera”.
No entanto, relatos recentes revelaram novos ataques contra os moradores. Segundo as denúncias, um indivíduo (atualmente detido) e sua companheira (ainda em liberdade) estavam extorquindo e coagindo os residentes, exigindo o pagamento de uma “taxa de condomínio” no valor de cento e setenta reais, inclusive fornecendo recibos. Aqueles que se recusavam a pagar eram ameaçados de morte e expulsão do condomínio.
Em um incidente ocorrido em julho deste ano, um morador teve sua residência invadida por um indivíduo associado a uma organização criminosa, que também trabalhava como porteiro do condomínio. O morador foi brutalmente agredido com marteladas nas mãos e braços por se negar a pagar a quantia exigida e foi ameaçado de morte caso procurasse a polícia.
Dada a gravidade dos acontecimentos, uma série de diligências e investigações foi realizada com o apoio do 18º BPM, resultando na identificação de quatro indivíduos diretamente ligados às extorsões e expulsões dos moradores. Os suspeitos tiveram suas prisões preventivas decretadas pelo Poder Judiciário, e foram emitidos doze mandados de busca e apreensão. O Delegado Fleck enfatizou a importância de combater esse tipo de atividade criminosa, que atenta contra o direito fundamental à moradia digna dos cidadãos e que deve ser protegido pelo Estado.
Com a informação Polícia Civil.



