Nesta segunda-feira, a Polícia Federal realizou a prisão de Matheus Possebon, empresário do renomado cantor Alexandre Pires, logo após o desembarque do cruzeiro temático do artista no porto de Santos, São Paulo. O pagodeiro também foi conduzido à delegacia local, mas foi posteriormente liberado após prestar depoimento. Ambos estão sob investigação por suposto envolvimento em um esquema ilegal de garimpo nas terras indígenas Yanomami, que teria movimentado aproximadamente R$ 250 milhões.
A ação da Polícia Federal, intitulada Operação Disco de Ouro, foi deflagrada na manhã da segunda-feira, visando desmantelar o esquema criminoso em questão. Matheus Possebon, além de ser o empresário de Alexandre Pires, também é apontado como integrante do núcleo financeiro responsável pelos crimes investigados. O cantor Alexandre Pires, por sua vez, teria recebido ao menos R$ 1 milhão de uma mineradora que atualmente está sob escrutínio das autoridades.
Possebon é reconhecido como um dos executivos da Opus Entretenimento, uma empresa de grande destaque no cenário nacional, responsável pela organização de shows e pela gestão de carreiras de artistas renomados. Entre os clientes da Opus Entretenimento estão nomes como Daniel, Seu Jorge, Ana Carolina, Jota Quest, Roupa Nova, Munhoz e Mariano, entre outros.
Após a operação da PF na segunda-feira, foi observado que Alexandre Pires tomou a decisão de remover o nome de Matheus Possebon de suas redes sociais, sinalizando possíveis desdobramentos na relação entre o cantor e seu empresário diante das investigações em curso.
As autoridades continuam a aprofundar as investigações para esclarecer a extensão do envolvimento de ambos no suposto esquema ilegal de garimpo, que levanta sérias questões éticas e legais relacionadas à exploração de terras indígenas e aos crimes financeiros associados. O desdobramento desse caso permanece sob a atenta observação do público e da mídia, aguardando-se novos desenvolvimentos por parte das autoridades competentes.



