Ele estava internado no Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre, e cumpria prisão domiciliar devido ao seu estado de saúde. Desde 2017, Paulão cumpria pena de 28 anos pelo homicídio de Maicon Gilberto Silva da Silva, o Nego Tico, crime ocorrido em julho de 2008. A condenação foi definida em um tribunal do júri, presidido pelo juiz Orlando Faccini Neto, no Foro Central II, em Porto Alegre.
Paulão foi identificado pelas autoridades como uma figura influente no tráfico de drogas na Vila Maria da Conceição, no bairro Partenon, zona leste de Porto Alegre. Sua trajetória criminal incluiu, além do homicídio de Nego Tico, uma condenação pela morte de um desafeto dentro do Presídio Central, ocorrida em 2007.
Em 2008, durante o cumprimento de prisão domiciliar, ele fugiu ao descobrir que estava sendo alvo de uma grande operação do Ministério Público. Dois anos depois, foi encontrado e preso no Rio de Janeiro, permanecendo sob vigilância até ser colocado novamente em prisão domiciliar por problemas de saúde.