O promotor Eugenio Paes Amorim, que está cuidando do caso envolvendo MC Boladin 211, entendeu que não houve tentativa de feminicídio e pediu a soltura do músico. Em sua avaliação, o que aconteceu foram lesões corporais durante um caso de violência doméstica, o que é diferente de um crime contra a vida. A Justiça concordou com a visão de Amorim, que encaminhou o processo para a Vara de Violência Doméstica para decidir pela soltura do artista.
— Opinei também para que ele seja solto por ser primário, sem antecedentes e se tratar de fato de menor gravidade que uma tentativa de feminicídio — avaliou.
No dia 25 de dezembro, o cantor de funk Bernardo Soares da Rosa, conhecido como Boladin 211, foi preso acusado de tentativa de feminicídio contra sua namorada, uma jovem de 16 anos. Segundo a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), ele agrediu a vítima com socos, chutes e coronhadas, além de ameaçá-la de morte com uma arma de fogo. Temendo pela vida, a jovem conseguiu se defender com uma facada na perna do agressor antes de fugir e pedir socorro.
