Uma criança de 7 anos foi agredida por uma professora dentro de um ônibus escolar em Porto Alegre, na tarde desta terça-feira (29). A profissional, que atua em uma instituição de ensino profissionalizante frequentada pelos alunos da escola do menino, teria puxado a roupa da criança com força após exigir que ele saísse de um assento reservado a estudantes mais velhos.
Segundo a mãe do menino, o filho frequenta tanto a escola quanto a instituição profissionalizante, para onde é levado no mesmo transporte com os demais colegas. A agressão foi registrada em vídeo por um dos alunos presentes no ônibus e mostra a professora chamando o garoto de “cabeçudo” e agindo de forma agressiva ao retirá-lo do assento.
As imagens circularam em grupos de mensagens, aumentando a repercussão do caso. A família da criança registrou um boletim de ocorrência por agressão a menor de idade e informou que irá entrar com um processo judicial contra a profissional. O caso gerou revolta entre pais e responsáveis.
O que diz a SMED:
Em relação ao ocorrido a Secretaria Municipal de Educação informa que está em contato com a direção da escola onde o estudante está matriculado. Até o momento, segundo a direção da unidade, a família não buscou a escola.
A pasta informa ainda que irá notificar a instituição parceira e apurar os fatos para avaliar as medidas futuras.
O que diz a instituição:
“A Instituição vem a público manifestar seu repúdio ao episódio ocorrido no dia de ontem, durante o transporte escolar, envolvendo a atuação inadequada de uma educadora social com uma criança atendida.
Tal conduta não condiz com os princípios pedagógicos e éticos que norteiam nosso trabalho, nem com a forma como entendemos o cuidado, o acolhimento e a promoção da dignidade de nossas crianças, adolescentes e jovens.
Reafirmamos nosso compromisso com a defesa e garantia dos Direitos Humanos, bem como, com um atendimento humanizado, responsável e respeitoso a todos os educandos.
Lamentamos profundamente o ocorrido e nos solidarizamos com a criança e sua família.
Informamos que os fatos estão sendo devidamente apurados e que medidas cabíveis estão sendo tomadas com a seriedade que a situação exige.”



