Polícia apura fraude na legalização de gado sem origem no Rio Grande do Sul
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Foto: Freepik / ilustrativa

Polícia apura fraude na legalização de gado sem origem no Rio Grande do Sul

Esquema teria usado documentos falsificados para liberar mais de 14 mil animais em circulação

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga um esquema de fraude em Guias de Trânsito Animal (GTA) que teria permitido a legalização e a venda de mais de 14 mil bois e cavalos sem procedência comprovada. Os documentos falsificados possibilitaram que os animais fossem transportados para frigoríficos, leilões e propriedades rurais sem a devida fiscalização.

As irregularidades levantam preocupação sanitária, já que rebanhos fora de controle podem disseminar doenças como febre aftosa e brucelose, colocando em risco a saúde pública e a confiança no agronegócio gaúcho. Especialistas alertam que a falta de rastreabilidade pode comprometer exportações, sobretudo para mercados internacionais que exigem rigor no controle de origem.

Além dos riscos sanitários, a fraude afeta a imagem do Brasil como um dos maiores produtores de carne do mundo. A confiança de consumidores e importadores é considerada essencial para manter a competitividade do setor.

A operação policial conta com apoio do Ministério Público e da Secretaria da Agricultura, que já realizaram apreensões em propriedades rurais e clínicas veterinárias suspeitas de envolvimento. O MP estuda a responsabilização dos envolvidos por crimes de falsidade ideológica, associação criminosa e delitos contra a saúde pública.

Enquanto isso, a Secretaria da Agricultura revisa seus protocolos de fiscalização para evitar que fraudes semelhantes voltem a ocorrer no estado.

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