Publicitário preso por deixar corpo na rodoviária já havia matado a mãe e concretado o corpo em Porto Alegre
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Foto: Reprodução/Rede Social

Publicitário preso por deixar corpo na rodoviária já havia matado a mãe e concretado o corpo em Porto Alegre

Jardim cumpria pena em regime semiaberto desde o ano passado

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A Polícia Civil prendeu preventivamente, na noite de quinta-feira (4), o publicitário Ricardo Jardim, 66 anos, suspeito de deixar uma mala com parte do corpo de uma mulher no guarda-volumes da Estação Rodoviária de Porto Alegre. Ele já havia sido condenado, em 2018, a 28 anos de prisão por matar a própria mãe em 2015. Na época, a idosa de 76 anos foi morta com 13 facadas e o corpo foi concretado dentro de um armário em um apartamento no bairro Mont’Serrat. Jardim cumpria pena em regime semiaberto desde o ano passado.

A nova prisão ocorreu em uma pousada no bairro São João. No momento da abordagem, o suspeito estava com o celular da vítima e se passava por ela em mensagens para familiares, o que fez com que o desaparecimento não fosse registrado. Ele admitiu ter desmembrado o corpo e disse que a mulher era sua namorada, informando o nome dela à polícia. O crânio da vítima ainda não foi localizado.

A identificação oficial será feita por exames periciais, já que os dedos da vítima foram cortados, impossibilitando análise por digitais. A perícia confirmou que o tórax encontrado na rodoviária, em 20 de agosto, pertence à mesma pessoa cujos membros foram achados em 13 de agosto, no bairro Santo Antônio.

De acordo com a investigação, Ricardo Jardim utilizava perfis falsos criados com auxílio de inteligência artificial para atrair mulheres em redes sociais. As autoridades apuram a motivação do crime e se ele agiu sozinho.

O delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), destacou o trabalho investigativo:
— Foi uma apuração feita à moda antiga, com muita caminhada na rua, fotos nas mãos e conversa com as pessoas, além de modernas técnicas de investigação.

O DNA encontrado em partes do corpo e na mala coincidiu com o material genético do suspeito, reforçando as provas que embasaram o pedido de prisão preventiva.

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