O uso de câmeras corporais pela Brigada Militar completou um ano em Porto Alegre e já mostra resultados expressivos. Desde a implementação dos equipamentos e da estrutura integrada do Centro de Operações e Emergência (Copom), os conflitos nas abordagens caíram 74%, comprovando o impacto positivo da tecnologia na segurança pública. Entre os indicadores, houve queda de 87% nos registros de resistência, 70% em casos de desacato e 65% em desobediência. Além disso, os óbitos em confrontos diminuíram 59%.
Mesmo com menos prisões por resistência, o número de apreensões de armas e drogas cresceu. O comandante do policiamento da Capital, coronel Fábio da Silva Schmitt, destacou que Porto Alegre se tornou referência em um modelo de segurança mais transparente e tecnológico. O investimento do governo do Estado inclui inteligência artificial, drones e videomonitoramento inteligente, ampliando a eficiência do trabalho policial.
O sistema conta hoje com cerca de 2.700 câmeras integradas ao Copom, gerando mais de quatro mil gravações diárias. A estrutura de cercamento eletrônico tem sido essencial para recuperar cerca de 60% dos veículos roubados na capital. O recurso audiovisual das mil câmeras corporais auxilia também na comprovação das abordagens e na proteção dos próprios policiais.
De acordo com Schmitt, as imagens gravadas têm reduzido os questionamentos sobre as ações da corporação e fortalecido as provas apresentadas à Justiça. Para ele, os vídeos oferecem segurança jurídica e demonstram a efetividade do policiamento, consolidando Porto Alegre como um exemplo de gestão pública baseada em dados e tecnologia.
GovRS.