Na manhã desta terça-feira (4), a Polícia Civil gaúcha realizou a quarta fase da Operação Medici Umbra IV – CEO e Insider, que teve como foco o núcleo de comando de uma rede nacional de fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro. As ações ocorreram em Barueri, Franca e Brasília, com o cumprimento de mandados de prisão e busca, além do bloqueio de ativos digitais e contas bancárias.
As investigações apontam que o principal líder, identificado como o “CEO”, coordenava o grupo de hackers e programadores a partir de São Paulo, financiando o acesso a bancos de dados roubados e supervisionando as operações criminosas. O segundo alvo, apelidado de “Insider”, era funcionário de uma empresa de tecnologia em Brasília e teria utilizado seu acesso profissional para extrair informações de sistemas bancários e vendê-las à organização.
De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos, o grupo operava com estrutura empresarial e utilizava criptomoedas para movimentar os lucros ilícitos. Entre os comparsas estavam fornecedores de APIs ilegais e gerentes operacionais, responsáveis por distribuir os dados obtidos de forma fraudulenta.
A operação envolveu agentes de três estados e reforça a integração das polícias civis no combate aos crimes digitais. A Polícia Civil afirmou que seguirá com a análise dos materiais apreendidos para completar o mapeamento do grupo e prender demais envolvidos.
PC.



