O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) garantiu a condenação de dois homens acusados de tentativa de homicídio qualificado em Porto Alegre. O caso remonta a 2014, quando uma disputa por pontos de tráfico de drogas resultou em um atentado que, segundo as investigações, foi ordenado por um líder de facção criminosa.
Durante o julgamento, a promotora de Justiça Lúcia Callegari sustentou a acusação que levou o réu principal a ser condenado a 12 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado. O juiz reconheceu as agravantes de reincidência e chefia de organização criminosa, destacando a periculosidade do condenado, que já havia cumprido pena em um presídio federal por envolvimento na Operação Pulso Firme.
O segundo acusado recebeu pena de 8 anos de reclusão, também em regime fechado, por participação direta na tentativa de assassinato. Ambos os réus foram denunciados pelo MPRS por agirem de forma premeditada e por motivo considerado torpe, relacionado à disputa de poder dentro da organização.
Ao final da sessão, a promotora enfatizou que o veredito “reforça o papel do Tribunal do Júri como voz da sociedade, mostrando que o Estado prevalece sobre o crime organizado”.



