A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (7), para manter a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros seis réus envolvidos na chamada trama golpista. A decisão ocorreu durante o julgamento virtual dos recursos de embargos de declaração, apresentados pelas defesas para tentar reverter as sentenças.
Até o momento, votaram pela manutenção das condenações os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. A ministra Cármen Lúcia ainda não registrou seu voto, enquanto Luiz Fux ficou fora da votação após ser transferido para a Segunda Turma do STF. O julgamento segue aberto até a próxima sexta-feira (14).
Entre os condenados, além de Bolsonaro — que recebeu pena de 27 anos e três meses de prisão — estão Walter Braga Netto, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Alexandre Ramagem. Já Mauro Cid, que celebrou delação premiada, não recorreu e cumpre pena em regime aberto.
Caso o recurso seja rejeitado, a prisão de Bolsonaro poderá ser decretada, cabendo ao ministro Alexandre de Moraes decidir o local do cumprimento: Papuda, em Brasília, ou uma sala especial da Polícia Federal. A defesa poderá ainda solicitar prisão domiciliar em razão do estado de saúde do ex-presidente.
Agência Brasil.



