Camarão não mastigado causou a obstrução intestinal em Bolsonaro
Foto:Foto: Alan Santos/PR

Camarão não mastigado causou a obstrução intestinal em Bolsonaro

Bolsonaro deixou nesta quarta-feira (05) o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após ficar dois dias internado para tratar o problema de saúde

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O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente Jair Bolsonaro (PL) desde a facada sofrida em 2018, disse que um “camarão não mastigado” causou a obstrução intestinal no chefe do Executivo. Bolsonaro deixou nesta quarta-feira (05) o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após ficar dois dias internado para tratar o problema de saúde.

“Eu não almoço, eu engulo. Tinha uma peixada, uns camarõezinhos também. Aí eu mastiguei o peixe e engoli o camarão. Foi isso que aconteceu”, disse Bolsonaro durante uma coletiva de imprensa após receber alta no hospital. Macedo, então, confirmou o motivo da obstrução intestinal e deu mais detalhes.

“O camarão não foi mastigado, é o que ele está explicando. A gente pede para todos os clientes fazerem o que a gente faz: mastigar 15 vezes cada garfada”, afirmou. “Pode ser 22 vezes?”, brincou o presidente.

De acordo com o próprio Bolsonaro, ele começou a passar mal no domingo, 2, após o almoço em São Francisco do Sul (SC), onde estava de folga desde o dia 27 de dezembro.

Devido ao desconforto abdominal, o presidente deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville na madrugada de segunda. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial. Na capital paulista, ficou internado no Vila Nova Star, na Zona Sul da cidade.

“Eu não consigo me controlar. Ele médico Macedo recomendou não comer pastel nem tomar caldo de cana”, exemplificou Bolsonaro durante a coletiva. “Vou tentar seguir as recomendações dele”, acrescentou.

Macedo afirmou que o chefe do Executivo pode voltar a ter obstruções intestinais no futuro. O profissional disse que não foi necessário operar Bolsonaro porque o estômago do presidente respondeu bem ao uso da sonda nasogástrica. O instrumento, segundo o médico, permitiu a saída de grande volume de líquido. Com isso, o estômago do presidente foi esvaziado e o movimento intestinal se normalizou.

Segundo Macedo, um procedimento cirúrgico, que foi descartado, poderia acarretar novas complicações no quadro de saúde do presidente. “Vamos conseguir nos próximos 20, 30 anos manter Bolsonaro desse jeito”, disse o médico. “Ele, como tem, graças a Deus, uma saúde muito boa, se recupera rapidamente”, comemorou.

De volta a Brasília, Bolsonaro terá de seguir uma dieta especial durante uma semana e realizar caminhadas, sem esforço físico “intenso”. “Ele está curado e pronto para o trabalho”, informou Macedo.
Fonte: O Sul

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