Eleições para Conselhos Regionais de Medicina é alvo de denúncias sobre parcialidade
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Foto: Divulgação

Eleições para Conselhos Regionais de Medicina é alvo de denúncias sobre parcialidade

O pleito ocorre nesta segunda e terça-feira

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Médicos de vários estados têm relatado parcialidade no processo eleitoral que elegerá novas diretorias para os Conselhos Regionais de Medicina. Eles afirmam que a chapa da situação está sendo favorecida.

Os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) são entidades que regulamentam e fiscalizam o exercício da medicina em cada estado do Brasil.

Eles são responsáveis por conceder licenças profissionais aos médicos que atuam no país. Os conselhos são administrados pelos próprios médicos e, a cada 5 anos, ocorre uma eleição para escolher uma nova diretoria composta por 40 membros.

As próximas eleições para as novas diretorias nos 27 CRMs de todo o país estão marcadas para segunda e terça-feira da próxima semana. O comitê nacional afirmou que as denúncias foram investigadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, mas nenhuma evidência foi encontrada.

Em alguns estados, a situação foi regularizada por meio das Comissões Eleitorais Regionais.

As alegações:

Em alguns estados, surgiram reclamações de que os comitês eleitorais estabelecidos para supervisionar as disputas estão atrapalhando as chapas da oposição. As alegações incluem dificuldades no registro de nomes, restrições à publicidade de campanha e desqualificações injustificadas.

Representantes de chapas de oposição que disputam as eleições para os conselhos regionais de medicina de 10 estados foram entrevistados pelo Bom Dia Brasil. Em 9 desses estados, os deputados consideram que as comissões eleitorais regionais estão conduzindo o processo com parcialidade.

Em São Paulo, um representante de uma das chapas da oposição afirmou que eles foram impedidos de realizar campanhas eleitorais por dez dias.

No Rio de Janeiro, das 4 chapas inscritas, 3 foram desclassificadas pela comissão eleitoral regional, todas de oposição. Embora a decisão tenha sido mantida pelo comitê nacional, dois deles recorreram a ações judiciais e ainda aguardam uma resolução.

A terceira chapa, inicialmente desclassificada pela desistência de um de seus integrantes, conseguiu reverter a decisão na comissão nacional e segue na competição. Um médico apoiador da chapa da oposição, que não é participante, afirmou que grupos políticos têm influenciado as decisões da Comissão Regional Eleitoral.

O que diz o Conselho Federal de Medicina?

O Conselho Federal de Medicina afirmou que responderia em nome dos conselhos estaduais. Em nota, eles mencionaram que, para garantir a lisura da eleição, convidaram observadores da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Polícia Federal para acompanhar o processo de votação online.

Segundo o Conselho Federal de Medicina, já houve reversão de medidas tomadas por comitês regionais que foram consideradas políticas ou arbitrárias. Na noite desta quinta-feira (10), a Chapa 4 obteve o direito de participar da eleição do Rio de Janeiro por meio de decisão judicial.

 

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