Em uma entrevista chocante, o Secretário de Gabinete e Relações Comunitárias de Alvorada, Paulo Ramos, deixou a população perplexa ao minimizar a difícil realidade das pessoas cujas casas foram invadidas pelas águas das enchentes na região. Em suas palavras, Ramos afirmou que a população se deslocava de suas casas alagadas por lazer, alegando que não havia necessidade para as pessoas caminharem por dentro da água.
Durante a entrevista, o repórter exibiu imagens de uma família com crianças passando por água suja e malcheirosa, enquanto questionava o secretário sobre a possibilidade de fornecer botas ou qualquer ajuda para evitar que as pessoas enfrentassem essas condições precárias.
A resposta de Ramos foi surpreendente, pois ele argumentou que as botas estavam disponíveis apenas para a equipe de assistência, afirmando que as pessoas que se deslocavam por dentro da água o faziam por lazer, não por necessidade. Ele ainda sugeriu que algumas pessoas vinham de fora da cidade para usufruir das marmitas fornecidas pelo município, sem considerar que a situação das casas alagadas deveria ser priorizada.
Ao ser confrontado sobre a falta de compaixão em relação às famílias afetadas pelas enchentes, Ramos persistiu em sua visão de que as pessoas estavam passando pela água por esporte, não por necessidade básica. Suas declarações geraram indignação e levantaram questionamentos sobre a capacidade da administração local em lidar com uma crise tão grave.
Enquanto a comunidade de Alvorada enfrenta desafios significativos devido às inundações, fica claro que a falta de empatia e compreensão por parte das autoridades locais é uma preocupação crítica. Enquanto isso, a população continua a sofrer as consequências devastadoras das enchentes, com suas necessidades básicas frequentemente ignoradas. A resposta do Secretário Paulo Ramos serviu como um lembrete amargo da importância de líderes comprometidos e sensíveis em tempos de crise.
