Um clamor popular expresso através de um manifesto ganhou força no Rio Grande do Sul, onde 10 mil assinaturas foram coletadas em repúdio à concessão da Medalha do Mérito Farroupilha a João Pedro Stédile, líder do Movimento Sem-Terra (MST). A iniciativa liderada pelo deputado Capitão Martim, do partido Republicanos, denuncia a homenagem como um equívoco que desafia os valores fundamentais do estado. Martim enfatiza que a concessão da mais alta distinção estadual a alguém associado a práticas que desafiam a legalidade e promovem a insegurança no campo é um desrespeito ao legado gaúcho.
O abaixo-assinado, que será entregue à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, reflete a indignação da população e busca reverter a decisão tomada por unanimidade em fevereiro. Enquanto o deputado Adão Preto Filho, do Partido dos Trabalhadores (PT), autor da proposta, defende a honraria como um reconhecimento ao trabalho de Stédile na democratização do acesso à terra e na produção de alimentos saudáveis, Martim e seus apoiadores argumentam que homenagear alguém associado a invasões e destruição é uma afronta aos princípios que moldaram o Rio Grande do Sul.



