"Não compra imóvel, não apresenta alternativa e ainda não coloca um centavo nos abrigos", diz Sebastião Melo sobre auxílio do governo Lula na reconstrução de Porto Alegre
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Foto: Divulgação

“Não compra imóvel, não apresenta alternativa e ainda não coloca um centavo nos abrigos”, diz Sebastião Melo sobre auxílio do governo Lula na reconstrução de Porto Alegre

Melo destacou que Porto Alegre dispõe de 1.000 imóveis disponíveis que poderiam ser adquiridos imediatamente, mas até agora não houve movimentação concreta do governo federal para solucionar o problema habitacional na cidade

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Após as enchentes devastadoras em Porto Alegre, a capital gaúcha está trabalhando arduamente para retornar à normalidade. A conclusão de obras emergenciais para conter as águas do Guaíba e a limpeza de residências, comércios e instalações públicas inundadas pela maior cheia registrada na história são algumas das ações em andamento. Aproximadamente 15.000 pessoas tiveram que buscar abrigo, incluindo o prefeito Sebastião Melo (MDB), cuja própria casa foi afetada no bairro Guarujá, uma das áreas mais prejudicadas na zona sul. Atualmente hospedado em um hotel no centro da cidade, separado temporariamente de sua família, Melo destaca a questão habitacional como uma prioridade urgente que o governo federal deve abordar para facilitar a recuperação na capital.

Às vésperas das eleições municipais, onde busca a reeleição, Melo intensifica suas críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apoia sua adversária nas urnas, a deputada federal Maria do Rosário (PT). Em entrevista à VEJA, o prefeito enfatizou a necessidade de união entre os governos federal, estadual e municipal para enfrentar a crise, mas concentrou suas críticas na demora do governo petista em adquirir imóveis para os desabrigados ou em anunciar medidas para a recuperação das receitas do estado e dos municípios. Questionado sobre alternativas às “cidades provisórias”, proposta criticada pelo governo federal, Melo afirmou que defende moradias acolhedoras, não provisórias, e criticou a falta de ação e investimento por parte do governo federal. Ele destacou que Porto Alegre dispõe de 1.000 imóveis disponíveis que poderiam ser adquiridos imediatamente, mas até agora não houve movimentação concreta do governo federal para solucionar o problema habitacional na cidade.

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