As eleições de 2022 trouxeram uma série de complicações financeiras para Fernanda Barth, então candidata a deputada pelo Partido Social Cristão (PSC). Com uma dívida de campanha superior a 120 mil reais, a situação está sendo cuidadosamente examinada pelo Ministério Público e pelo Tribunal Regional Eleitoral. O julgamento das contas de Fernanda está marcado para o dia 2 de julho, trazendo à tona a complexa questão de quem arcará com essas dívidas.
As dívidas de campanha de Fernanda foram parcialmente anuídas pelo PSC, mas de maneira equivocada. A anuência ocorreu apenas em âmbito estadual, enquanto deveria ter sido realizada em nível nacional com um planejamento de pagamento adequado. Esse erro gerou a dívida significativa que hoje é questionada pelas autoridades eleitorais.
Após a campanha, Fernanda Barth mudou de partido, passando do PSC para o Podemos, e posteriormente para o PL. A fusão do PSC com o Podemos trouxe à tona novas questões sobre a responsabilidade pelas dívidas. O Podemos, que assumiu os ativos e passivos do extinto PSC, não se manifestou claramente sobre a questão.
Declarações dos Envolvidos
Vereadora Fernanda Barth:
A respeito das dívidas de campanha, o PSC, agora parte do Podemos, assumiu todas as pendências financeiras. As contas estão sob análise, com julgamento marcado para o dia 2 de julho. Até lá, não há decisão definitiva sobre a regularidade das contas. Em um ato de boa fé, já paguei antecipadamente a multa referente às irregularidades apontadas, demonstrando meu compromisso com a transparência e responsabilidade.
Partido Liberal (PL):
O PL não se envolverá em questões pessoais, especialmente considerando que a vereadora estava em outro partido. Portanto, o PL não tem qualquer obrigação de tomar uma posição sobre essas dívidas.
PSC agora Podemos:
Não tenho como informar sobre as dívidas específicas de Fernanda Barth. O Podemos, que incorporou o PSC, assumiu os ativos e passivos do partido extinto. Com os recursos financeiros disponíveis, não creio que resolver pendências de candidatos do antigo PSC seja um problema.
A situação permanece incerta, com várias partes envolvidas e um julgamento iminente. A questão de quem arcará com as dívidas de campanha de Fernanda Barth continua em aberto, aguardando a decisão judicial e possíveis acordos entre os partidos envolvidos. A resolução deste caso pode estabelecer um precedente importante para a gestão de dívidas de campanhas eleitorais em contextos de fusões partidárias futuras.
