A Polícia Civil de São Paulo entrou, nesta quinta-feira (11), com o pedido de mais 90 dias para investigar o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), por tentativa de homicídio privilegiado. O inquérito apura a responsabilidade dele por liderar um grupo em uma escalada, sem equipamentos de segurança e durante um vendaval, do Pico dos Marins, no interior do estado, em janeiro de 2022.
Na ocasião, diversas pessoas do grupo de 32 pessoas passaram mal e precisaram ser resgatados pelo Corpo de Bombeiros. Marçal na época era coach e cobrava R$ 3 mil pelo treinamento na montanha. Ele passou a ser investigado por tentativa de homicídio privilegiado, que é quando a prática do ato é atenuada por ter sido cometido sob fortes emoções. Ele nega sua responsabilidade.
Caso o pedido seja aprovado, o resultado das investigações deve sair às vésperas do primeiro turno das eleições municipais, que ocorrem no dia 6 de outubro. Desde o caso da escalada do Pico dos Marins, Marçal está proibido judicialmente de realizar qualquer atividade em montanhas, picos, rios, lagos, mares, ou em locais correlatos.



