Direita sai das eleições com pequenas rachaduras, mas deverá se unir em 2026
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Foto: Reprodução

Direita sai das eleições com pequenas rachaduras, mas deverá se unir em 2026

Existem, atualmente, quatro grandes nomes em evidência na direita nacional atualmente: Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Ricardo Nunes e Pablo Marçal

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Se a esquerda terminou as eleições municipais menor do que antes, a situação da direita é peculiar. O cenário geral das capitais, mas principalmente em São Paulo, nos mostra um fato bem claro: a direita atual está com pequenas rachaduras em suas alianças. Contudo, a tendência é que tais diferenças sejam colocadas de lado até o pleito de 2026. Vamos olhar com mais detalhes. 

Existem, atualmente, quatro grandes nomes em evidência na direita nacional atualmente: Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Ricardo Nunes e Pablo Marçal. Tirando o ex-presidente da República, os demais devem se dividir entre tentar concorrer ao governo de São Paulo e ao Palácio do Planalto. E aí, quando colocado toda esse esse cenário em perspectiva, é que as fragilidades começam a aparecer. Marçal se mostrou um excelente “operador de metralhadora” no pleito deste ano, atirando para todos os lados e conseguindo tumultuar todo o cenário político inclusive dentro da própria direita. Seria leviano dizer que ele foi o responsável pelas rachaduras entre os quatro, mas com certeza suas atitudes agravaram a situação.

Não se tem certeza, até o momento, se Jair Bolsonaro permanecerá inelegível até o próximo pleito, com diversas movimentações políticas sendo feitas para reverter o caso. Ainda neste mês, ele apareceu ao lado de Tarcísio de Freitas e afirmou que não possui substituto para o pleito de 2026, se mostrando confiante de que poderá concorrer novamente à presidência da República. Porém, caso isso não venha a acontecer, o próprio Tarcísio se mostra o sucessor natural (mesmo que tenha discordado de Bolsonaro durante o pleito municipal), deixando o governo de São Paulo livre para ou Ricardo Nunes, ou Pablo Marçal. Além disso, o próprio Nunes afirmou que Tarcísio seria um bom nome para a presidência da República. 

Então, como dá para ver, as eleições municipais causaram sim uma turbulência nas relações políticas da direita brasileira. Não foi nada que comprometesse as alianças já pré-estabelecidas, mas é possível sentir o incômodo e o mal estar pairando no ar. Contudo, a tendência é que tudo isso seja posto de lado até 2026, pois uma das características em comum de todos estes candidatos e seus eleitores é que o “anti-esquerdismo” fala mais alto. 

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