O deputado Capitão Martim conseguiu reunir as assinaturas necessárias para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A iniciativa busca investigar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em três frentes: a suposta ilegalidade em ocupações de terras, o uso indevido de recursos públicos e a disseminação de informações falsas relacionadas à reforma agrária.
Entre as denúncias a serem apuradas está o uso de equipamentos e maquinários da Prefeitura de Pedras Altas em invasões promovidas pelo movimento, o que pode configurar violação da legalidade administrativa. A CPI também analisará se o MST divulgou informações inverídicas sobre a concessão de lotes, gerando confusão e expectativas entre seus integrantes. Além disso, serão investigadas ocupações que desrespeitam os critérios legais estabelecidos para a reforma agrária.
Capitão Martim defende que a CPI é uma ferramenta essencial para garantir justiça, segurança no campo e o respeito ao direito constitucional de propriedade privada. Segundo ele, a investigação também busca trazer maior transparência sobre as ações do movimento e proteger os produtores rurais de possíveis abusos. A comissão deve ser instalada nas próximas semanas.
Diego Garcia


