O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “não existe rombo fiscal” em seu governo e atribuiu qualquer déficit à gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL). Em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (30), Lula destacou que, não fosse a tragédia no Rio Grande do Sul, o país teria registrado superávit em 2024. O presidente reforçou que não pretende adotar medidas que penalizem a população mais humilde para equilibrar as contas públicas.
Lula também ressaltou que a reforma tributária será fundamental para ampliar a capacidade de investimento e arrecadação do governo, garantindo que sua gestão manterá responsabilidade fiscal. Segundo ele, qualquer corte orçamentário feito pelo Congresso acabaria afetando os mais pobres, o que reforça a necessidade de equilíbrio financeiro sem comprometer programas sociais.
O chefe do Executivo afirmou ainda que seu foco principal é o crescimento econômico com geração de emprego e renda. “Eu quero criar um país de classe média, e eu vou criar”, declarou. Lula defendeu que a estabilidade fiscal deve beneficiar toda a população, permitindo um desenvolvimento sustentável e uma distribuição de riqueza mais equilibrada.